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Aristoteles: aos 75 anos, OAB segue compromissada com ideais
O presidente em exercício do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Aristoteles Atheniense, afirmou hoje (18), quando a OAB completa 75 anos de existência, que a entidade continua compromissada com os ideais que justificaram a sua criação. “Sem abdicar, igualmente, do compromisso assumido com o país, de evitar que a audácia de alguns possa sobrepor-se aos direitos do cidadão, em qualquer circunstância”. Na opinião de Aristoteles, além de se constituir o órgão de seleção e disciplina dos advogados, a OAB sempre foi a porta-voz da sociedade nos momentos mais difíceis. Ele citou dois momentos: no ano de 1945, quando, com a queda de Getúlio Vargas, muitas pessoas sofreram perseguições e violências, e em 1964, por ocasião do regime militar. Aristoteles destacou, ainda, a disposição da entidade máxima dos advogados de manter-se acima de interesses partidários e pessoais e destacou, principalmente, a atuação de Sobral Pinto, considerado por ele “advogado indomável que nunca violou os princípios que devem nortear a profissão”. Segue, na íntegra, a declaração sobre os 75 anos de idade da OAB, feita por seu presidente em exercício, Aristoteles Atheniense: “Além de se constituir o órgão de seleção e disciplina dos advogados, a OAB foi e sempre será a porta-voz da sociedade civil organizada nos momentos mais difíceis que esta possa atravessar. Tal aconteceu em 1945, por ocasião da queda de Getúlio Vargas, quando muitos de nossos companheiros sofreram perseguições e violências de toda a sorte. O mesmo ocorreu em 1964, período do regime militar. A disposição da entidade máxima dos advogados em manter-se acima de interesses partidários e pessoais foi sempre a nossa maior preocupação. Entre tantos que a dignificaram, expondo-se a riscos e violações pessoais, vale destacar a figura de Sobral Pinto, um advogado indomável que nunca violou os princípios que devem nortear a nossa profissão. Na atualidade, a OAB continua compromissada com os ideais que justificaram a sua criação. Sem abdicar, igualmente, do compromisso assumido com o país, de evitar que a audácia de alguns possa sobrepor-se aos direitos do cidadão, em qualquer circunstância”.