Garras prende agiotas suspeitos de matar advogado em Costa Rica

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Campo Grande (MS) – Dois homens já investigados por agiotagem foram presos nesta manhã na cidade Costa Rica, cidade distante 336 quilômetros de Campo Grande, suspeitos de participação no assassinato do advogado Nivaldo Nogueira de Souza, 48.

A prisão ocorrera nas primeiras horas da manhã e fora conduzida por investigadores do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros). A investigação segue em segredo por determinação judicial.

O advogado fora morto com dois tiros na cabeça na tarde do dia 23 de março, enquanto conversava com amigos numa lanchonete da cidade.

Dois homens desceram de uma motocicleta e um deles efetuou os disparos. Nogueira de Souza morreu a caminho do hospital. Ele advogava desde 1981 no município e, segundo colegas seus agia em “causas polêmicas”.

Foram detidos hoje Oswaldo José de Almeida Júnior, 50, que se diz técnico agropecuário e Edoildo Ramos, 30, um comerciante.

O histórico policial dos dois é extenso, segundo informações apuradas pelo Midiamax.

Em 2007, Almeida Júnior foi denunciado à polícia por ter quebrado os vidros e tentando incendiar o carro de um comerciante da cidade.

A ocorrência narra que o suspeito foi ao escritório do comerciante cobrar uma dívida criada por meio da agiotagem e os dois acabaram brigando.

Almeida Júnior é processado também por porte ilegal de arma, ameaça, calúnia e ainda por ter espancado a mulher, crime pelo qual que já teria sido condenado a um ano e seis meses de prisão.

Já Edoildo Ramos já fora detido por furto e agiotagem, crime praticado neste ano.

O Código Penal Brasil prevê ao agiota, prisão pena de até dois anos de detenção. Já matar alguém, o crime pode motivar uma condenação que supera dez anos de prisão.