Secretário-Geral e Corregedor-Geral da OAB/MS, Luiz Renê Gonçalves do Amaral, destaca importância do Congresso Autismo Sem Fronteiras que acontece neste sábado em Campo Grande

Na manhã desta quinta-feira (22), o Secretário-Geral e Corregedor-Geral da OAB/MS, Luiz Renê Gonçalves do Amaral, concedeu uma entrevista sobre o Congresso Autismo Sem Fronteiras, que será realizado neste sábado (24), pela primeira vez em Campo Grande (MS).
Organizado pela OAB/MS, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social (IEPSIS), o evento tem como objetivo promover um amplo debate sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como os caminhos para garantir direitos fundamentais como saúde, educação e acesso a terapias especializadas.
Durante a entrevista, o Secretário-Geral e Corregedor-Geral da OAB/MS, Luiz Renê Gonçalves do Amaral, destacou o papel da OAB/MS na promoção do congresso e o comprometimento da instituição com a inclusão e os direitos das pessoas com autismo.
“A OAB/MS, junto com o IEPSIS, está trazendo esse importante instituto para a sociedade sul-mato-grossense e, especialmente, para as autoridades públicas e profissionais que lidam diretamente com pessoas diagnosticadas com autismo. O objetivo é aprimorar o manejo, o atendimento e o acolhimento dessas pessoas. A Ordem proporciona uma oportunidade ímpar ao nosso Estado, recebendo, por exemplo, uma das maiores referências mundiais no tema, o Dr. Paulo Liberalesso”, destacou.
Luiz Renê também ressaltou que a atual gestão da OAB/MS, presidida por Bitto Pereira, tem desde o início se dedicado a temas sensíveis e de grande impacto social.
“Desde o início de seu mandato, em 2022, o Presidente Bitto Pereira tem demonstrado essa preocupação em fazer com que a Ordem esteja ao lado da sociedade, sobretudo em pautas fundamentais como a preservação dos direitos das pessoas com alguma condição ou síndrome, como é o caso do autismo. É papel das instituições garantir essa proteção.”
O TEA (Transtorno do Espectro Autista) apresenta crescimento significativo nos últimos anos. Segundo estudos do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), a incidência aumentou de 1 para 60 crianças em uma década — atualmente, a estimativa é de 1 caso para cada 30 crianças, o que representa um cenário que demanda atenção urgente e ações efetivas.
Com ingressos esgotados desde a semana passada, o Congresso Autismo Sem Fronteiras promete ser um marco na luta por uma sociedade mais justa, inclusiva e preparada para acolher e atender pessoas com TEA. O evento se destaca não apenas por sua dimensão, mas pela profundidade dos temas abordados e pelo envolvimento institucional que o respalda.