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Cabos eleitorais podem "maquiar" compra de votos, alerta Faiad
Faiad explicou que os limites da propaganda eleitoral, impostos pela nova legislação, leva à conclusão de que o principal investimento de partidos, coligações e candidatos deverá ser no próprio eleitor. Está proibido para as próximas eleições o uso de cartazes, santões, uso de outdoors, camisetas, bonés e brindes diversos. Essa restrição, segundo o presidente da OAB-MT, favorece os políticos mais conhecidos e também aqueles que dispõem de dinheiro para contratação de cabos eleitorais, que, por lei, não têm vínculo empregatício. Os cabos eleitorais recebem a chamada “semanada” como pagamento pelos serviços.
Durante o lançamento da campanha, Francisco Faiad lembrou que a tecnologia também está a serviço do crime eleitoral. Ele informou que empresas especializadas já desenvolveram programas que permitem até monitorar a atuação do cabo eleitoral, acoplado a um sistema de telemarketing. Na prática, o esquema consiste em conhecer a cadeia de votos que o cabo eleitoral pode conquistar ao candidato. “Isso é ruim para a democracia”, finalizou Francisco Faiad.