Campanha popular tenta mudar lei de crimes hediondos
Familiares de vítimas da violência lançaram nesta terça-feira uma campanha nacional para recolher 1 milhão de assinaturas e enviar ao Congresso uma emenda popular sugerindo mudança na legislação penal. Entre as propostas está acabar com o direito dos condenados por crime hediondo de recorrer em liberdade, extinção de novo julgamento para condenados a mais de 20 anos de prisão e também que a tortura seja considerada crime hediondo. Outra alteração prevê que só os presos que trabalham devem ter direito a benefícios. A iniciativa da campanha é do movimento “Diga não à impunidade” e foi proposto pelos pais da estudante Gabriela do Prado Ribeiro, de 14 anos, morta há três meses, durante um assalto no metrô do Rio. Parentes de vítimas das chacinas de Vigário Geral, Candelária e Acari, entre outras, participam da campanha. Segundo Carlos Ribeiro, pai de Gabriela, a lista de assinaturas está disponível no site www.gabrielasoudapaz.org Karine Rodrigues