Diretoria da OAB/MS se reúne para discutir colapso político no país

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A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), se reuniu na noite desta quarta-feira (16) para discutir o atual momento político do Brasil. O presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, o vice-presidente, Gervásio de Oliveira Junior e o secretário-geral, Marco Aurélio de Oliveira Rocha, estiveram na presidência da entidade para debater os últimos acontecimentos nacionais e as divulgações de escutas telefônicas que demonstraram o desrespeito às instituições democráticas, inclusive com ataques grosseiros contra a OAB.

O presidente da OAB/MS, Mansour Karmouche, declarou que as manifestações são um reflexo das ações do governo federal diante os benefícios a partidos com cargos e ministérios. “A OAB/MS está acompanhando de forma dramática um governo malsucedido, que não escutou a voz das ruas, não escutou a população que o elegeu. O governo tentou obstruir investigações, recebeu auxílio financeiro de forma ilícita e contemplou os interesses da classe política e não da sociedade”, disparou.

De acordo com Mansour, o escândalo político assistido pelos brasileiros e o descontentamento da população é decorrente de uma reforma imediatista. “Não é a revolta de uma classe. É a revolta de toda a sociedade. É lamentável receber a cada dia novas revelações sobre a corrupção no governo federal. Vivemos um momento de profunda reflexão, de como se produzirá bons políticos e como se ordenará esse sistema político no país. A sociedade, sem a ingerência daqueles que nos protegem, pode fazer essa transformação”, afirmou Karmouche.

O presidente da OAB/MS finaliza sua declaração confiante na consolidação das instituições do Poder Judiciário para, de forma pacífica, atender as expectativas da sociedade. “Apesar da economia deteriorada e do alvoroço no cenário político, as instituições se mostraram maduras e sólidas para compreender o momento. Agora, essas instituições precisam se organizar para levantar novamente o Brasil”, concluiu Mansour.