Acompanhado de advogados trabalhistas, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, Fábio Trad, esteve ontem (13/02) pela manhã reunido com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, desembargador federal do Trabalho Amaury Rodrigues Pinto Júnior. O encontro, além de representar uma cortesia da direção da OAB-MS à presidência do Judiciário Trabalhista no Estado, serviu para apresentação de reivindicações em nome dos profissionais que atuam no âmbito da Justiça do Trabalho.

Fábio Trad visitou o presidente do TRT em companhia de advogados, destacando-se o secretário-geral da Seccional, Ary Raghiant Netto; Oclécio Assumpção, presidente da Comissão de Advocacia Trabalhista da OAB-MS; Sandra Mara Rigo, da Associação dos Advogados Trabalhista de Mato Grosso do Sul (AAT-MS) e integrante do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB-MS; Eclair Nantes Vieira, da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAMS); Carlos Alfredo e Luiz Nathanael Machado Baldijão.

O presidente da Seccional fez questão de declarar ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho que “estamos interessados em somar esforços com o TRT em tudo que for útil à prestação jurisdicional do tribunal”. Fábio Trad também ressaltou que a visita teve por finalidade “abrir um diálogo permanente, troca de idéias e formulação de reivindicações em favor da advocacia”.

O desembargador Amaury Rodrigues afirmou ao presidente da OAB-MS e aos advogados que se encontravam em sua companhia, que “a minha administração é participativa, de maneira que todas as sugestões e mesmo as críticas, quando construtivas, serão sempre bem vindas”.

Os advogados discutiram vários assuntos de interesse da advocacia trabalhista, entre elas medidas visando acelerar a realização de audiências de conciliação e instrução junto às Varas do Trabalho de Campo Grande. Nesse aspecto, entre os pontos mencionados está a marcação de audiências em horários muito apertados. Isso faz com que havendo atraso na primeira audiência ocorra um “efeito dominó”, atrasando todas as subseqüentes, com sérios prejuízos para os advogados, para as partes envolvidas e para os próprios servidores da Justiça do Trabalho. Em decorrência dessa situação, os advogados perdem tempo significativo aguardando as audiências.

Amaury Rodrigues prometeu analisar cada tema levado à sua apreciação, enfatizando que, como presidente da Corte, “me interessa contribuir para a melhoria da Justiça, mais ainda em se tratando da Justiça do Trabalho”.