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OAB/MS entende que ‘Caso Motel’ deve ser investigado pela Polícia Civil

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O presidente da OAB/MS Geraldo Escobar Pinheiro acabou de conceder uma coletiva para a imprensa sobre o “Caso Motel”, nessa terça-feira, dia 25 de outubro, na sede da entidade. A OAB/MS entende que o Caso deve ser investigado pela Polícia Civil. A Polícia Civil concluiu o Inquérito na última semana e o encaminhou para o Ministério Público Estadual. O MP, por entender não haver materialidade suficiente na conclusão da investigação das mortes de Murilo Alcalde e Eliane Ortiz, e não ter elementos para levar o caso à Justiça, encaminhou pedido ao juiz Aloízio Pereira dos Santos (da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que está respondendo pela 1ª Vara) para que autorize a liberação do Caso para a Polícia Militar. Na visão da OAB/MS, esse encaminhamento não deveria ocorrer, uma vez que, o crime não foi praticado quando os policiais militares estavam em serviço e também não foram usadas armas oficiais. “Vamos aguardar uma posição do juiz que vai entender se as investigações devem ser encaminhadas ou não, pela PM”, disse Escobar. Segundo o presidente da OAB/MS, o MP levantou uma dúvida por entender que há fatos a serem investigados. “E para nós há dúvida sobre o encaminhamento”. Escobar afirmou que a entidade acompanha o Caso a pedido do pai de Murilo, José Carlos Alcalde. “Temos a obrigação de cobrar e as autoridades, de esclarecer o Caso”, finalizou. A coletiva contou com a participação da Conselheira Federal da OAB e presidente em exercício da Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Conselho Federal, Elenice Pereira Carile, do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS Nilson Albuquerque e José Marcos Alcalde. “Não tenho conhecimento jurídico nenhum e por isso estou aqui na OAB/MS para buscar apoio. Para mim, qualquer investigação é válida, desde que solucione o Caso”, disse o pai de Murilo.