OAB/MS faz balanço da paralisação do Judiciário encerrada segunda-feira

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A greve dos servidores do Judiciário, que se encerrou nesta segunda-feira (28), pouco afetou o trabalho dos advogados em Mato Grosso do Sul, conforme acompanhamento realizado pelas subseções da OAB/MS. A entidade registrou casos de paralisações totais de comarcas, e aguarda posicionamento do Tribunal de Justiça (TJ/MS) sobre devolução de prazos processuais legais, quando necessário.

Segundo o sindicato dos servidores do Judiciário, aproximadamente 50% das 55 comarcas do Estado aderiram à greve.

Os casos mais graves registrados foram em Nova Alvorada do Sul e Caarapó, onde praticamente 100% dos serventuários aderiram ao movimento grevista. Na primeira, os serviços essenciais e emergenciais foram cumpridos com rigor, de acordo com o presidente da 17ª subseção, Luciano Pereira.

Na comarca de Caarapó, a adesão a paralisação também foi total, segundo informações do presidente da 28ª subseção, Carlos Edilson da Cruz. 

Em Campo Grande também foi registrado paralisação, porém, segundo o assessor jurídico da OAB/MS, Gustavo Lazzari, não se tem notícia de problemas para a advocacia.

A comarca de Aquidauana ficou parcialmente em greve, pois os cartórios trabalharam apenas com os estagiários e quatro  funcionários permaneceram no atendimento, segundo informações da 3ª subseção, presidida por Severino Alves de Moura.

Também aderiram parcialmente Mundo Novo e Bonito. Em Bela Vista, apenas o protocolo funcionou durante a paralisação. Em Rio Brilhante, a adesão à paralisação foi de aproximadamente 50% dos serventuários existentes no quadro funcional.

Já em Eldorado, os servidores trabalham normalmente, sem que tenha havido qualquer adesão. Em Mundo Novo, no entanto, funcionaram o Cartório Distribuidor (um servidor), a Secretaria (um servidor) e o Cartório Cível (dois servidores), apenas. As informações são do presidente da 26ª subseção, Jamil El Kadri.

Também não aderiram à paralisação as comarcas de Miranda, Sonora, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Aparecida do Taboado, São Gabriel D’Oeste, Maracajú, Cassilândia e Amambai.

A OAB/MS ainda aguarda posicionamento do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MS), referente à devolução de prazos processuais legais.