Paulo Medina é acusado de assédio por filha de colega
Ministro Medina, por acaso o senhor está me confundindo com as vagabundas das Minas Gerais? Porque o senhor, com este tipo de conduta, está afrontando não somente a minha pessoa, mas a sua mulher, ao meu marido, aos seus filhos e aos meus filhos, e, ainda, aos meus pais, que muito lutaram para que seu nome fosse incluído na lista tríplice do Tribunal para a nomeação ao cargo de Ministro. Esse é um dos trechos da queixa-crime interposta por Glória Maria Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio de Pádua Ribeiro, contra o ministro Paulo Geraldo Medina. A acusação de assédio sexual foi feita ao Supremo Tribunal Federal, na noite de quinta-feira (14/8). A filha de Pádua Ribeiro — representada pelo advogado José Gerardo Grossi — é assistente de Medina no STJ. Ela incluiu como suas testemunhas no processo as ministras Eliana Calmon Alves, Nancy Andrighi e Francisco Falcão Neto. O ministro Paulo Medina ainda não se manifestou sobre o assunto.