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Polícia pede quebra de sigilo telefônico no caso da morte da advogada Michella
Campo Grande – Depois de três meses de investigação, todos os indícios apontam ter sido mesmo suicídio a causa da morte da advogada Michella Paes Martins, de 28 anos, ocorrida em janeiro, em Campo Grande. A polícia pediu, entretanto, a quebra do sigilo telefônico da advogada e de seu ex-namorado, para poder concluir o inquérito. “Falta a leitura dessas informações telefônicas, mas até agora tudo aponta para suicídio. Todas as outras hipóteses foram descartadas”, informou hoje (23) o advogado Jeyancarlo Xavier Bernardino da Luz, da Comissão de Defesa e Prerrogativas dos Advogados (CDA).
Designado pela Ordem para acompanhar a apuração policial sobre o caso, o advogado Jeyancarlo da Luz reuniu-se nesta manhã com o presidente da OAB/MS, Fábio Trad, para informar sobre a conclusão do inquérito. Fez questão de frisar “a atenção especial dada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública através do delegado Adriano Garcia, da 3º DP (Delegacia de Polícia), e de todos os peritos que foram bastante acessíveis ao acompanhamento da OAB ao inquérito”.
A advogada Michella Paes Martins foi encontrada morta na residência do ex-noivo, o médico veterinário Levy Campanhã de Souza Júnior, localizada à Rua Mar Cáspio, no Bairro Chácara Cachoeira, no começo deste ano. Com um tiro de revólver calibre 38 na cabeça, seu corpo, sem outros ferimentos, foi encontrado horas depois da morte, por uma amiga. O ex-namorado informou, na ocasião, que não se encontrava no local na hora do ocorrido e que Michella possuía a chave do imóvel.