VII Colégio de Tesoureiros recomenda manutenção do valor das anuidades para 2022

O VII Colégio de Tesoureiros do Conselho Federal, realizado na última sexta-feira (17), recomendou a manutenção do valor das anuidades para o ano de 2022. Na ocasião, foram tratados diversos outros temas relacionados às melhores formas de fazer mais com menos garantindo a melhor aplicação dos recursos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Esteve presente representando a Seccional Mato Grosso do Sul o Diretor-Tesoureiro Marco Rocha. “A recomendação da manutenção dos valores das anuidades é de suma importância nesse momento de grave crise econômica. Por se tratar de ano eleitoral, a fixação do valor da anuidade deverá ser feita pela nova gestão, em janeiro de 2022. Importante que se diga que não é possível a redução do valor da anuidade, em razão de expressa vedação legal. Parabenizo ao Diretor-Tesoureiro do CFOAB José Augusto Noronha e todos os Diretores-Tesoureiros das 27 Seccionais pela coragem e sensibilidade”.
O encontro foi realizado na OAB/Paraná. Segundo o Diretor-Tesoureiro da OAB Nacional José Augusto Araújo de Noronha, o evento foi uma oportunidade para aprofundar o debate sobre mecanismos de aperfeiçoamento da governança do sistema OAB. Envolveu temas relacionados à gestão, eficiência e transparência. O encontro criou oportunidades para troca de experiências com o objetivo de otimizar parâmetros e métricas de gerenciamento das seccionais.
Noronha falou sobre a responsabilidade da Seccional em sediar o primeiro evento totalmente presencial da OAB desde o início da pandemia. “A OAB/PR tem a honra de sediar o Colégio de Tesoureiros, um evento com a participação dos 27 diretores que têm a incumbência de cuidar das finanças da OAB nesse tempo tão difícil”, disse. Para a realização do encontro, foram obedecidos todos os protocolos de segurança sanitária.
Durante o evento, foram analisadas a aplicação do provimento 185 e ferramentas de gestão e controle. Houve apresentações e diálogos temáticos sobre investimentos realizados nas seccionais; tendências e desafios do mercado financeiro para os próximos meses; a necessidade de prestação de contas autônoma das Caixas de Assistência dos Advogados; e sobre a prescrição das anuidades e a necessidade de revisão da Súmula 06/2014, entre outros.
“O VII Colégio de Tesoureiros do Conselho Federal serviu também para analisar os avanços e desafios em tempos de grave crise econômica e ferramentas para auxiliar as seccionais a conseguirem cumprir, com isonomia, a defesa das prerrogativas, o fomento às ESAs, a manutenção patrimonial, os escritórios compartilhados, a inclusão digital, a defesa dos honorários advocatícios e tantos outros benefícios e serviços que são realizados em todas as seccionais do Brasil”, destacou Noronha.
Texto: Laura Holsback e Imprensa OAB Nacional / Fotos: Imprensa OAB/PR