Busato: ética do advogado vem antes da fidelidade ao cliente
Sobre a possibilidade dos advogados serem revistados quando forem visitar os seus clientes nos presídios, o presidente da OAB nacional garantiu que a advocacia brasileira não é contrária a qualquer tipo de controle, o controle regular que existe. “Nunca fomos, por exemplo, protestar contra a fiscalização eletrônica nos aeroportos”. Ele explicou que a entidade não aceita é que o advogado seja taxado como responsável pela introdução de qualquer tipo de elemento estranho às penitenciárias em função de seu contato profissional com o preso.
Para Busato, é direito do advogado ter o sigilo profissional resguardado com o seu cliente. “Entendemos que o Estado tem, com urgência, que ser melhor aparelhado dentro das prisões para evitar o contato físico e que o detido seja rigorosamente fiscalizado quando há o contato com qualquer pessoa, seja advogado, médico, padre, o próprio policial, o funcionário do presídio ou até mesmo os seus familiares”.