Reação ao auxílio-maternidade tem sido positiva entre as advogadas autônomas
Campo Grande – Quando foi estudado e posteriormente apresentado como sendo um benefício importante a ser oferecido às mulheres advogadas autônomas de Mato Grosso do Sul, a secretária-geral da CAAMS (Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul), Fernanda Corrêa, tinha consciência plena do alcance social do auxílio-maternidade. Tanto é verdade que o projeto foi merecedor do aval e aprovação da Diretoria.
Sancionado pelo presidente Paulo Roberto Neves de Souza no dia 10 de maio, quando da homenagem CAAMS às mães advogadas e de outros segmentos da sociedade (Dia das Mães), o projeto objetiva além do oferecimento da ajuda financeira, manter a mãe mais próxima do filho.
A concessão do auxílio-maternidade independe, segundo Fernanda Corrêa, da situação socioeconômica da advogada autônoma. Por conta do nascimento do filho, prossegue, é normal que haja redução na produtividade do escritório e um benefício sempre será bem-vindo.
A resolução em vigor concede um salário-mínimo (R$ 380) por até quatro meses, desde que a requerente esteja de acordo com o teor do documento aprovado pela Diretoria da CAAMS. A concessão do benefício, realça Fernanda, é concedido após checagem das informações fornecidas.
Quadro profissional – De acordo com informações obtidas junto a OAB-MS, o Estado conta com 2990 mulheres advogadas no pleno exercício da atividade profissional, sendo 1990 somente em Campo Grande. É desconhecido o número de advogadas autônomas.
Quanto à reação por parte das mulheres advogadas sul-mato-grossenses em relação ao auxílio-maternidade, segundo a secretária-geral, tem sido a melhor possível. O Serviço Social da CAAMS tem sido muito procurado em busca de informações sobre como funcionar o benefício. “Até o presente momento não chegou em nossas mãos nenhuma requisição solicitando o auxílio-maternidade”, revelou Fernanda Corrêa.